Arquivos da categoria: Obras de Álvaro Vieira Pinto

El Pensamiento Crítico en Demografía

El Pensamiento Crítico En Demografía
Livro, 1973

VIEIRA PINTO, Álvaro. El Pensamiento Crítico en Demografía. Santiago de Chile: Centro Latinoamericano de Demografía (CELADE), 1973. 449 p. (Série E, 8)

Acesso a obra:

➡     Acesso (arquivo PDF) pelo site do CEPAL, digitalizado e com OCR (buscável)

➡     Acesso (arquivo PDF) do livro digitalizado (sem OCR) pelo Centro Centroamericano de Población da Universidad de Costa Rica

Resenhas:

  • CHANES, Carlos Welti. El Pensamiento Crítico en Demografía by Alvaro Vieira Pinto In: Revista Mexicana de Sociología. Vol. 37, No. 2 (Apr. – Jun., 1975), pp. 589-593. Published by: Universidad Nacional Autónoma de México [Link para artigo na JSTOR]

Sobre a obra:

  • “No exílio, Álvaro Vieira Pinto produz duas obras quase que simultaneamente: (…) A segunda obra surge quando ministrava o curso avançado no CELAD em parceria com a ONU. Vieira Pinto é apresentado por um amigo à diretoria do CELAD, que o contrata para escrever uma obra sobre demografia social. Em oito meses, entre os três anos em que esteve no exílio em Santiago, calcula-se que por volta de 1968, entrega o livro para o CELAD, com o título El pensamiento crítico en demografia, muito lido e discutido no México e em toda a América Latina. Foi publicado em Santiago no Chile, pelo CELAD, somente em 1973, totalizando quinhentas e cinquenta e cinco páginas, e ainda não foi traduzido para a língua portuguesa.” (FÁVERI, 2014, p.100-101)

Ciência e Existência

Ciência e Existência: Problemas filosóficos da pesquisa científica
Livro, 1969

VIEIRA PINTO, Álvaro. Ciência e Existência: Problemas filosóficos da pesquisa científica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1969. (Série Rumos da Cultura Moderna, 20)

Reedições:

VIEIRA PINTO, Álvaro. Ciência e Existência: Problemas filosóficos da pesquisa científica. 2a ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1979. (Série Rumos da Cultura Moderna, 20; Coleção Pensamento Crítico, 7)

VIEIRA PINTO, Álvaro. Ciência e Existência: Problemas filosóficos da pesquisa científica. 3a ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. (Série Rumos da Cultura Moderna, 20; Coleção Pensamento Crítico, 7)

Acesso a obra:

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Trechos da obra (Dedicatória):

  • “Aos alunos do Centro Latino-Americano de Demografia o Autor dedica a presente obra com a mais viva expressão de suas esperanças. SANTIAGO — 1967” (Dedicatória em VIEIRA PINTO, 1969)
  • “O presente trabalho foi escrito em Santiago do Chile durante o ano de 1967 no cumprimento de um contrato concedido ao Autor pelo Centro Latino-Americano de Demografia. Nele estão contidos alguns dos principais conceitos das aulas ministradas pelo Autor aos alunos do Curso Avançado daquele órgão das Nações Unidas.Esta edição brasileira reproduz o texto do original entregue pelo Autor àquele importante organismo especializado das Nações Unidas. A publicação desta obra foi autorizada pelo Centro Latino-Americano de Demografia.” (Dedicatória em VIEIRA PINTO, 1969)
  • “À Professora Carmen A. Miró, ilustre Diretora do Centro Latino-Americano de Demografia, o Autor deseja deixar consignado nestas linhas o seu agradecimento pelas amabilidades recebidas durante sua estada naquele Centro de estudos.” (Dedicatória em VIEIRA PINTO, 1969)

Sobre a obra:

  • “No exílio, Álvaro Vieira Pinto produz duas obras quase que simultaneamente: a primeira foi escrita em Santiago do Chile, oriunda de aulas gravadas e transcritas em 1966, que foi publicada em português somente em 1969, pela Editora Paz e Terra, do Rio de Janeiro, porque o CELAD não tinha interesse em publicá-la em Espanhol. Com o seu retorno ao Brasil em fins de 1968, o autor realiza a publicação pela referida Editora. Essa obra totaliza quinhentas e trinta sete páginas. Segundo Jorge Roux, em conversa com o pesquisador, a obra estava originalmente intitulada como O método científico, mas ficou acordado entre a editora e o autor à mudança do título para Ciência e existência: problemas filosóficos da pesquisa científica. Essa mudança foi realizada como estratégia de marketing, para melhor comercialização. E a obra é resultado das aulas ministradas aos alunos do Curso Avançado, daquele órgão das Nações Unidas, e foi dedicada a eles.” (FÁVERI, 2014, p.100-101)
  • “Meu primeiro contato direto com a obra de Álvaro Vieira Pinto se deu no início de 1972 quando, perambulando por livrarias do centro de São Paulo, encontrei, numa banca de livros com 50% de desconto, a obra Ciência e existência: problemas filosóficos da pesquisa científica (Rio, Paz & Terra, 1969). A leitura do índice me indicava que o texto tratava de assuntos que me interessavam vivamente. Adquiri o livro, certo de ter feito duplamente um bom negócio: comprara um livro valioso e pela metade do preço. Cerca de um mês depois, retornei à mesma livraria e encontrei a mesma obra numa banca de ofertas a 25% do preço de capa. (…) No segundo semestre daquele mesmo ano de 1972, indiquei alguns capítulos do livro como texto de apoio a uma unidade da disciplina “Problemas da Educação I” que comecei a ministrar no Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Educação em São Paulo e Piracicaba. A partir daí o livro passou a ser indicado pelos alunos que eram professores em diferentes instituições de ensino superior. A obra voltou a ser comercializada pelo preço normal, acabando por se esgotar. Após relutâncias da Editora, a insistência de pedidos levou-a a lançar a segunda edição.”  (Dermeval Saviani, 1982 In: VIEIRA PINTO, 2010, p.9)

Porque os ricos não fazem greve?

Porque os ricos não fazem greve?
Livro, 1962

VIEIRA PINTO, Álvaro. Porque os ricos não fazem greve? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962. 120 p. (Cadernos do Povo Brasileiro, 4)

Edição lançada em Portugal:

VIEIRA PINTO, Álvaro. Os ricos não fazem greve – porquê? 1ª ed. Portugal: Editora DiAbril, 1975. 110 p. (Coleção Universidade do Povo, 4)

Acesso a obra:

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Sobre os Cadernos do Povo Brasileiro:

  • Este livro também foi publicado em Portugal, com o nome “Os ricos não fazem greve – porquê?” (1a edição de 1975, Editora DiAbril, 110p.)  Integrou a “Coleção Universidade do Povo”, sendo o número 4 desta coleção. (Esta informação foi encontrada em SILVA, Flamarion Maués Pelúcio Silva. Livros que tomam partido: a edição política em Portugal, 1968-80. Vol. 1. Tese de Doutorado. Programa de História Social do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2013)
  • “No contexto histórica pré-64, os Cadernos estavam fortemente marcados, entre outras coisas, pela produção teórica do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB; 1955-1964). Foram editados no período de 1962 a 1964 pela Civilização Brasileira, no Rio de Janeiro, com coordenação editorial de Ênio Silveira. Os diretores da coleção eram o próprio Silveira e Álvaro Vieira Pinto, este diretamente ligado ao ISEB. Como outras publicações brasileiras, os Cadernos não escaparam à censura implacável da ditadura militar e, por isso, foram abruptamente interrompidos em 1964.” (LOVATTO, 2006, p.314)
  • “A coleção formou um conjunto de 24 volumes numerados, com alguns volumes extras. São diferentes autores, mas com temáticas bastante coordenadas entre si. Os temas incidem diretamente nas questões centrais e candentes do debate político nacional naquele período. Os títulos são diretos, explosivos e na forma de questionamento. (…) Os títulos e temas dos Cadernos revelam a expectativa dos diretores dessa coleção: que as publicações fossem instrumentos para a elevação da consciência popular, fornecendo subsídios para a intervenção prática de teórica no cenário político nacional. Perseguindo essa proposta de popularização, os Cadernos apresentavam um formato “de bolso”, eram escritos em linguagem acessível, com tiragem mínima inicial de 15 mil exemplares, tendo muitas vezes mais de uma edição.” (LOVATTO, 2006, p.314-p.315)
  • “A Coleção Cadernos do Povo Brasileiro, de parceria entre o ISEB e o CPC, vendeu milhares de exemplares. Vieira Pinto, juntamente com Ênio Silveira, coordenou a publicação dessa coleção e publicou o livro “Por que os ricos não fazem greve”, que vendeu mais de 40 mil exemplares.” (LIMA, 2015, p.105)
  • “Além do esforço das entidades que se responsabilizaram por sua divulgação em âmbito nacional, os Cadernos causaram este impacto sobre a sociedade, em função de sua numerosa tiragem. Publicados de 1962 a 64, estima-se que a tiragem total de seus exemplares tenha ultrapassado a impressionante marca de um milhão de exemplares. Aliada ao formato de bolso, que possibilitava a divulgação de mão-em-mão, é bem possível que essa marca tenha sido potencialmente multiplicada. O instigante tema do número 4, Por que os ricos não fazem greve?, escrito por Álvaro Vieira Pinto, atingiu – sozinho – a marca de 100 mil exemplares vendidos (Cf. SILVEIRA, 2003: 90).” (LOVATTO, 2010, p.91)

Sobre a obra:

  • “Em 1962, fez publicar dois livros: A questão da universidade e Por que os ricos não fazem greve? (…) o último é uma publicação da série Cadernos do Povo Brasileiro, cuja coordenação Vieira Pinto assumiu a convite de Ênio Silveira.”  (CÔRTES, 2003, p.320)
  • “Nesse mesmo ano [1992], Vieira Pinto produz e publica, pela editora Civilização Brasileira, Por que os ricos não fazem greve, composta de centro e dezoito páginas, obra que faz parte da coleção Cadernos do Povo Brasileiro.” (FÁVERI, 2014, p.99, adição nossa)
  • ‘Moraes (2011, p.26) relata um episódio curioso sobre esse livro: “em fevereiro de 1964, tocou o telefone no escritório de Ênio Silveira. Era o capitão Eduardo Chuahy, da Casa Militar da Presidência da República, que queria encomendar cerca de dez mil exemplares do livro de Álvaro Vieira Pinto […] A maior parte dos dez mil exemplares foi distribuída a sindicatos.“ ‘ (em LIMA, 2015, p.105)

A questão da Universidade

A questão da Universidade
Livro, 1962

VIEIRA PINTO, Álvaro. A Questão da Universidade. Rio de Janeiro: UNE/Editôra Universitária, 1962. (Cadernos Universitários, 1)

Reedições:

VIEIRA PINTO, Álvaro. A Questão da Universidade. São Paulo: Cortez Editora: Autores Associados, 1986. (Coleção Educação Contemporânea)

VIEIRA PINTO, Álvaro. A Questão da Universidade. 2a ed. São Paulo: Cortez Editora, 1994. (Coleção Educação Contemporânea)

Acesso a obra:

➡     Visualizar trechos do livro (edição de 1986) no Google Books

Resenhas:

Sobre a obra:

  • “Este livro [A Questão da Universidade] de Álvaro Vieira Pinto foi escrito no alvorecer da década de 60 e publicado pela editora da UNE (União Nacional de Estudantes).Seu conteúdo é a expressão viva da coragem e idoneidade intelectual do autor. De forma serena e refletida constitui, no entanto, um libelo de certo modo violento ao elitismo, conservadorismo, arcaísmo e alienação das estruturas universitárias a serviço da dependência cultural imposta pelos interesses dos grupos que dominam economicamente e, por consequência, impõem seu poder ao conjunto da sociedade.” (Introdução de Demerval Saviani escrita em dez. 1985 apud VIEIRA PINTO, 1986, p.5, adição nossa)
  • “É importante situar e datar o livro [A questão da Universidade]. Escrito em 1961, situa-se no bojo do processo que então se caracterizava como pré-revolucionário. Esta situação demarca as lutas da época. A sociedade tendia a se polarizar entre os que se colocavam a favor do objetivo revolucionário empenhando-se em tornar realidade a tendência em curso e aqueles que se colocavam contra, procurando preservar a ordem vigente e se utilizando de todos os recursos disponíveis para frustrar os intentos transformadores.” (Introdução de Demerval Saviani escrita em dez. 1985 apud VIEIRA PINTO, 1986, p.5, adição nossa)
  • “[…] aquele livro [A questão da Universidade] foi uma conferência que fiz em Belo Horizonte e depois a diretoria da antiga UNE me pediu para publicar.” (Álvaro Vieira Pinto em entrevista concedida a Dermeval Saviani, 1981 In: VIEIRA PINTO, 2010, p.22, adição nossa)
  • “Em 1962, fez publicar dois livros: A questão da universidade e Por que os ricos não fazem greve? O primeiro resulta de conferências feitas em Belo Horizonte, publicadas pela Editora Universitária, formada por lideranças estudantis ligadas à União Metropolitana e à UNE (…)”  (CÔRTES, 2003, p.320)
  • “No início dos anos 60, época das grandes mobilizações de massa para as reformas de base, entre elas a do ensino, Vieira Pinto produz a obra A questão da universidade, originária de uma conferência proferida em Belo Horizonte e publicada naquele ano pela UNE. A obra é composta por cento de duas páginas e mais tarde publicada pela Editora Cortez. Parece que essa obra foi produzida em 1962.” (FÁVERI, 2014, p.99)
  • “Esse livro representa a mobilização em torno do processo da reforma universitária, motivada pelas contradições no interior das instituições, mas também pelas condições sociais da época.” (LIMA, 2015, p.108)

Consciência e Realidade Nacional

Consciência e Realidade Nacional
Livro [2 volumes], 1960-1961

. Consciência e Realidade Nacional. Rio de Janeiro: Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), 1960. 2 v. (Coleção Textos Brasileiros de Filosofia, 1)

Acesso a obra:

➡     Visualizar trechos do livro (2º volume) no Google Books

 

Resenhas:

Sobre a obra:

  • “Na chefia do Departamento de Filosofia do Instituto, inicia a confecção de “Gênese e formas da consciência nacional”. Publicado em dois grandes volumes – o primeiro em setembro de 1960 e o segundo em junho de 1961 – sob o título de Consciência e realidade nacional (…) Motivo de rápida reação do público especializado, entre maio de 1962 a abril do ano seguinte, CRN foi objeto de vários comentários críticos.” (CÔRTES, 2003, p.320)

Filosofia Actual

Filosofia Actual
Apostila, 1957
Livro, 2022

VIEIRA PINTO, Álvaro. RIVAROLA MATTO, José María (Colab.) Filosofía actual: Notas de aula por José Maria Rivarola. Mimeografado. Asunción, Paraguay: Misión Cultural Brasileña, 1957. 146 p.

Edições:

VIEIRA PINTO, Álvaro. Filosofia actual: notas de aulas por José Maria Rivarola Matto. Curitiba: Rede Álvaro Vieira Pinto [Rodrigo Freese Gonzatto, Luiz Ernesto Merkle, Norma Côrtes, Rafael Rodrigo Mueller (Orgs.)], 2022.

Acesso a obra:

➡  Ebook: download gratuito do livro Filosofia Actual (2022)

➡  Livro impresso: comprar Filosofia Actual (2022) no Clube de Autores

 

Sobre a obra:

  • “Em maio de 1956, através do Itamaraty e a convite do embaixador do Brasil no Paraguai, Negrão de Lima, Álvaro Vieira Pinto leciona na Universidade Colombiana e também na Universidade Nacional do Paraguai, onde recebe o título de doutor honoris causa. Por iniciativa da missão cultural brasileira, as anotações de seus alunos em Assunção foram publicadas no ano seguinte sob o título Filosofia Actual. Revista e aprovada pelo autor, esta apostila é uma notável exposição da fenomenologia, do existencialismo e das principais idéias de Kierkergaard, Heidegger, Sartre e Karl Jaspers.” (CÔRTES, 2003, p.318)
  • “No mês de abril de 1957, como resultado de um curso dado por Vieira Pinto sobre Filosofia em Assunción, batizado como Missión Cultural Braisliana, foram publicadas, por José Maria Rivarola Matto, anotações de aulas, composto de 145 páginas, como título Filosofia actual, que se encontra na língua espanhola, ainda inédito no Brasil.” (FÁVERI, 2014, p.99)
  • “Álvaro Vieira Pinto estava totalmente envolvido por esse revival historicista-fenomenológico-existencialista. Em 1956, meses antes de assumir a chefia do Departamento de Filosofia do ISEB, ofereceu um curso na Universidade de Assunção sobre a Filosofia Atual, onde deu aulas sobre esse percurso filosófico que vai de Kant a Jaspers. Os temas dessas lições de Assunção ressurgem quando ele traduz e publica, pelo ISEB, Razão e anti-razão de Karl Jaspers (o primeiro título da coleção Textos de Filosofia Contemporânea que o Instituto pretendia editar, mas não chegou a ir adiante); também serão retomados em 1960, em Consciência e realidade nacional, e continuarão presentes em Ciência e Existência, que escreveu em 1967 no Chile, já no exílio.” (CORTES, 2006, p.298-299)

Ideologia e Desenvolvimento Nacional

Ideologia e Desenvolvimento Nacional
Livro, 1956

VIEIRA PINTO, Álvaro. Ideologia e Desenvolvimento Nacional. Ministério da Educação e Cultura (MEC) / Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), 1956. 48 p.

Reedições:

VIEIRA PINTO, Álvaro. Ideologia e Desenvolvimento Nacional. 2a ed. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura (MEC) / Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), 1959. (Textos Brasileiros de Filosofia, 4).

VIEIRA PINTO, Álvaro. Ideologia e Desenvolvimento Nacional. 3a ed. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura (MEC) / Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), 1959. (Textos Brasileiros de Filosofia, 4)

VIEIRA PINTO, Álvaro. Ideologia e Desenvolvimento Nacional. 4a ed. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura (MEC) / Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), 1960. 54 p. (Textos Brasileiros de Filosofia, 4)

Edição em língua espanhola:

VIEIRA PINTO, Álvaro. Ideología y desarrollo nacional. Centro Interamericano de Desarrollo Rural y Reforma Agraria: Bogotá, 1969. 17 p. 28 cm. Mimeografado.

Outras republicações:

VIEIRA PINTO, Álvaro. Ideologia e desenvolvimento nacional. In. MUNTEAL, Oswaldo J.; VENTAPANE, Jacqueline; FREIXO, Adriano de (Org.) Brasil de João Goulart: um projeto de nação. Contraponto: Rio de Janeiro, 2006. p.69-92. [não verificado: qual edição foi publicada aqui, como capítulo do livro]

Acesso a obra:

⬇     Baixar (arquivo PDF) do facsímile da obra (edição de 1960), da Revista Estudos Políticos

➡     Acessar livro (edição de 1960) no repositório Arcaz da UTFPR – Curitiba

➡     Visualizar trechos do livro (edição de 1959) no Google Books

➡     Visualizar trechos do livro (edição em espanhol de 1969) no Google Books

Sobre as edições:

  • Primeira edição de 1956. Em português. Impresso pelo Serviço Gráfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Na edição do livro da qual (eu, Rodrigo Freese Gonzatto) obtive esses dados, data na capa a data de 1956. Porém, na contracapa está 1957. Nas últimas páginas do livro, 1956.
  • Foi republicado em 1960, com pequenas modificações no texto, conforme o próprio autor informa no livro.
  • Existe uma edição em espanhol, de nome “Ideología y desarrollo nacional”, publicada pelo Centro Interamericano de Desarrollo Rural y Reforma Agraria, de Bogotá, em 1969  (17 páginas, 28 cm., mimeografado). Está indicada, sem acesso, no Google Books, que informa que a edição foi disponibilizada pelo acervo da University of Texas, e este livro consta como item no acervo desta universidade americana.

Sobre a obra:

  • “Aula inaugural do Curso Regular do Instituto Superior de Estudos Brasileiros, pronunciada em 14 de maio de 1956, no Auditório do Ministério da Educação e Cultura” (VIEIRA PINTO, 1956, p.7)
  • “Em 14 de maio de 1956, no auditório do prédio do MEC, com a presença do presidente Juscelino Kubitschek, proferiu a aula inaugural do ISEB: “Ideologia e desenvolvimento nacional”.” (CÔRTES, 2003, p.319)

Ensaio sobre a dinâmica na cosmologia de Platão

Ensaio sobre a dinâmica na cosmologia de Platão
Tese, 1949

VIEIRA PINTO, Álvaro. Ensaio sobre a Dinâmica na Cosmologia de Platão. (Tese para a Cátedra de História da Filosofia) Rio de Janeiro: Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, 1949.

 

Sobre a obra:

  • “Cf. VIEIRA PINTO, 1949, p. 10-35. A tese, embora, concluída e impressa (datilografada) com data de maio de 1949, foi defendida em 1950.” (MORAES AUGUSTO, 2009/10, p.115 *em nota de rodapé)
  • “Além da influência do Pe. Maurílio T. L. Penido e da amizade com o físico Plínio Susekind Rocha, Vieira Pinto conviveu com os professores Émile Bréhier, que foi professor da UDF [Universidade do Distrito Federal], e René Poirier, que foi responsável pela cadeira de História da Filosofia na FNFi, com quem pode discutir a hipótese central de sua tese de cátedra: de que na concepção de phýsis, exposta no Timeu e nas Leis já está contido o princípio da inércia, incluído na estrutura de seu “sistema de Natureza”.” (MORAES AUGUSTO, 2009/10, p.115, adição nossa)
  • “No prefácio da tese de cátedra, relata sua estadia de um ano em Paris, agradecendo a Émile Bréhier pelo convívio e pelas discussões acerca do texto, e a Pierre Maxime Schuhl pelo convite que lhe foi feito por ele para “ocupar a cátedra de Filosofia Grega da Sorbonne, que as suas lições tanto ilustram, para expor aos seus alunos as ideias contidas nesta dissertação” e que “pela leitura dos fragmentos do escrito e pelo debate pessoal as julgou dignas de serem divulgadas”, daí que “neste agradecimento se envolve a gratidão de que nos tocou a gentileza de sua crítica erudita, tanto a particular como a que teceu no seminário de debates originados em torno das concepções aqui apresentadas.” (MORAES AUGUSTO, 2009/10, p.115-116)
  • “Vieira viaja para a Europa onde permanece durante um ano estudando na Sorbonne. Em contato com o ambiente filosófico europeu do pós-guerra, prepara o seu ensaio sobre o Timeu de Platão (tese posteriormente apresentada no concurso para a cátedra de filosofia). Este ensaio foi discutido e aprovado por vários helenistas consagrados e à primeira vista trata de uma questão técnica a respeito da passagem 43b do Timeu, propondo uma tradução mais adequada ao trecho original. Ela se inscreve na tradição da escola histórica alemã e está filiada às tentativas heideggerianas de estabelecer uma linguagem mais fidedigna do texto filosófico relativo ao seu contexto histórico.” (CÔRTES, 2003, p.318)
  • “Na França fiquei quase um ano estudando; aí eu já tinha em mente o tema da minha tese, para defesa da cátedra na Faculdade de Filosofia na volta. Foi a tese sobre a cosmologia de Platão. Dei duas conferências sobre essa tese lá em Paris que foi discutida, muito comentada. Recolhi material e com isso fiz o meu trabalho aqui no Brasil para apresentá-lo na Faculdade [Nacional de Filosofia].” (Álvaro Vieira Pinto em entrevista concedida a Dermeval Saviani, 1981 In: VIEIRA PINTO, 2010, p.14-15, adição nossa)
  • “Ao retornar em 1950, torna-se o titular da cadeira de História da Filosofia da FNFi. Sua longa tese de livre-docência, Ensaio sobre a dinâmica na cosmologia de Platão, dedicada a San Thiago Dantas, deu origem a pequeno trabalho especial publicado na Revue des Études Grecques, e foi aprovada em grau máximo pela banca examinadora formada pelos seguintes professores: Nilton Campos, Leandro Ratsibona, Lívio Teixeira, José Barreto Leite e frei Damião Berge.” (CÔRTES, 2003, p.318)
  • “A tese, obra ainda inédita sobre o estudo da cosmologia de Platão, recebeu o título “Ensaio sobre a dinâmica na cosmologia de Platão”. (…) Segundo comentários de ex-alunos e estudiosos, ao apresentar este estudo à banca para obter o título de professor catedrático, seus componentes apenas limitaram-se a fazer alguns comentários sobre a pesquisa realizada por ele, por considerarem que não havia necessidade de arguir o candidato. Esse estudo sobre Platão foi muito discutido na França porque, lá, Álvaro proferiu conferências e suscitou debates sobre tal temática.” (FÁVERI, 2014, p.96)