Porque os ricos não fazem greve?

Porque os ricos não fazem greve?
Livro, 1962

VIEIRA PINTO, Álvaro. Porque os ricos não fazem greve? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962. 120 p. (Cadernos do Povo Brasileiro, 4)

Edição lançada em Portugal:

VIEIRA PINTO, Álvaro. Os ricos não fazem greve – porquê? 1ª ed. Portugal: Editora DiAbril, 1975. 110 p. (Coleção Universidade do Povo, 4)

Acesso a obra:

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Sobre os Cadernos do Povo Brasileiro:

  • Este livro também foi publicado em Portugal, com o nome “Os ricos não fazem greve – porquê?” (1a edição de 1975, Editora DiAbril, 110p.)  Integrou a “Coleção Universidade do Povo”, sendo o número 4 desta coleção. (Esta informação foi encontrada em SILVA, Flamarion Maués Pelúcio Silva. Livros que tomam partido: a edição política em Portugal, 1968-80. Vol. 1. Tese de Doutorado. Programa de História Social do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2013)
  • “No contexto histórica pré-64, os Cadernos estavam fortemente marcados, entre outras coisas, pela produção teórica do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB; 1955-1964). Foram editados no período de 1962 a 1964 pela Civilização Brasileira, no Rio de Janeiro, com coordenação editorial de Ênio Silveira. Os diretores da coleção eram o próprio Silveira e Álvaro Vieira Pinto, este diretamente ligado ao ISEB. Como outras publicações brasileiras, os Cadernos não escaparam à censura implacável da ditadura militar e, por isso, foram abruptamente interrompidos em 1964.” (LOVATTO, 2006, p.314)
  • “A coleção formou um conjunto de 24 volumes numerados, com alguns volumes extras. São diferentes autores, mas com temáticas bastante coordenadas entre si. Os temas incidem diretamente nas questões centrais e candentes do debate político nacional naquele período. Os títulos são diretos, explosivos e na forma de questionamento. (…) Os títulos e temas dos Cadernos revelam a expectativa dos diretores dessa coleção: que as publicações fossem instrumentos para a elevação da consciência popular, fornecendo subsídios para a intervenção prática de teórica no cenário político nacional. Perseguindo essa proposta de popularização, os Cadernos apresentavam um formato “de bolso”, eram escritos em linguagem acessível, com tiragem mínima inicial de 15 mil exemplares, tendo muitas vezes mais de uma edição.” (LOVATTO, 2006, p.314-p.315)
  • “A Coleção Cadernos do Povo Brasileiro, de parceria entre o ISEB e o CPC, vendeu milhares de exemplares. Vieira Pinto, juntamente com Ênio Silveira, coordenou a publicação dessa coleção e publicou o livro “Por que os ricos não fazem greve”, que vendeu mais de 40 mil exemplares.” (LIMA, 2015, p.105)
  • “Além do esforço das entidades que se responsabilizaram por sua divulgação em âmbito nacional, os Cadernos causaram este impacto sobre a sociedade, em função de sua numerosa tiragem. Publicados de 1962 a 64, estima-se que a tiragem total de seus exemplares tenha ultrapassado a impressionante marca de um milhão de exemplares. Aliada ao formato de bolso, que possibilitava a divulgação de mão-em-mão, é bem possível que essa marca tenha sido potencialmente multiplicada. O instigante tema do número 4, Por que os ricos não fazem greve?, escrito por Álvaro Vieira Pinto, atingiu – sozinho – a marca de 100 mil exemplares vendidos (Cf. SILVEIRA, 2003: 90).” (LOVATTO, 2010, p.91)

Sobre a obra:

  • “Em 1962, fez publicar dois livros: A questão da universidade e Por que os ricos não fazem greve? (…) o último é uma publicação da série Cadernos do Povo Brasileiro, cuja coordenação Vieira Pinto assumiu a convite de Ênio Silveira.”  (CÔRTES, 2003, p.320)
  • “Nesse mesmo ano [1992], Vieira Pinto produz e publica, pela editora Civilização Brasileira, Por que os ricos não fazem greve, composta de centro e dezoito páginas, obra que faz parte da coleção Cadernos do Povo Brasileiro.” (FÁVERI, 2014, p.99, adição nossa)
  • ‘Moraes (2011, p.26) relata um episódio curioso sobre esse livro: “em fevereiro de 1964, tocou o telefone no escritório de Ênio Silveira. Era o capitão Eduardo Chuahy, da Casa Militar da Presidência da República, que queria encomendar cerca de dez mil exemplares do livro de Álvaro Vieira Pinto […] A maior parte dos dez mil exemplares foi distribuída a sindicatos.“ ‘ (em LIMA, 2015, p.105)