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O Poema de Parmênides

O Poema de Parmênides: Tradução literal sobre o têxto grego, segundo Mullach
Poema traduzido, 1951

VIEIRA PINTO, Álvaro. O Poema de Parmênides: Tradução literal sobre o têxto grego, segundo Mullach. In: Diretório Acadêmico da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, Rio de Janeiro, mar. 1951. p.11–15.

Acesso a obra:

➡     Acessar artigo no repositório Arcaz da UTFPR – Curitiba

➡     Acessar artigo no arquivo da do CLE/Unicamp

Sobre a obra:

  • “Em março de 1951, publicou na revista estudantil do Diretório Acadêmico da FNFi sua tradução fielmente literal do Poema de Parmênides.” (CÔRTES, 2003, p.318)
  • “Em 1951, Vieira Pinto publicará na Revista do Diretório Acadêmico da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, sua tradução do Perì Phýseos de Parmênides, e em 1952, na Revue des Études Grecques, um pequeno comentário ao passo 43b, do Timeu, no qual propõe uma leitura das dificuldades de tradução (…)“ (MORAES AUGUSTO, 2009/10, p.116)

Pseudônimos utilizados por Álvaro Vieira Pinto como tradutor

Álvaro Vieira Pinto realizou diversas traduções, muitas delas sob os pseudônimos de:

  • Francisco M. Guimarães
  • Mariano Ferreira
  • Floriano de Souza Fernandes

Sabe-se dessa informação a partir das pesquisas de Norma Côrtes, cujas referências estão listadas abaixo:

  • “Cassado, Vieira se refugia. Em companhia de sua esposa, D. Maria, esconde-se no interior de Minas Gerais. Durante este período, por motivos de segurança adota o pseudônimo de Francisco Guimarães — um dos nomes fictícios com que mais tarde assinará diversas traduções para a Editora Vozes. Em setembro de 1964, ajudado novamente por Ênio Silveira, pediu formalmente asilo à Iugoslávia.” (Ênio Silveira apud CÔRTES, 2003, p.322)
  • “De 1970 a 1978, Vieira se fecha em seu apartamento. Precocemente aposentado e sem trabalho regular, se mantém traduzindo para a Vozes, editora católica sediada na cidade de Petrópolis, sob os pseudônimos de Francisco M. Guimarães, de Mariano Ferreira ou de Floriano de Souza Fernandes.”  (CÔRTES, 2003, p.323)

É possível que algumas dessas traduções sob pseudônimos ainda não tenham sido encontradas.

Traduções não encontradas de Álvaro Vieira Pinto

Apesar de existirem diversas traduções já identificadas como sendo de autoria de Álvaro Vieira Pinto, ainda existem dúvidas sobre o total de suas traduções.

A partir da referência abaixo, fornecida por Álvaro Vieira Pinto em entrevista, especula-se que existam traduções não encontradas de pequenos panfletos, trabalho de tradução realizado durante sua estadia no Chile:

  • “Saviani — O trabalho principal que o senhor fez no Chile, foram esses cursos?
    Vieira Pinto — Esses cursos e ao mesmo tempo também tinha conseguido que um amigo brasileiro que trabalhava no CELADE (Centro Latino-Americano de Demografia) me apresentasse à Diretora que me deu trabalho de tradução de alguns pequenos panfletos. (Álvaro Vieira Pinto em entrevista concedida a Dermeval Saviani, 1981 In. VIEIRA PINTO, 2010, p.20)

Também acredita-se que existam outras traduções não encontradas de obras traduzidas sob pseudônimos, visto que são difíceis de serem identificadas.