O Conceito de Tecnologia
Livro [2 volumes] publicado em 2005 (Editora Contraponto), manuscrito do autor com término da escrita em 1973 e revisado em 1974
VIEIRA PINTO, Álvaro. O Conceito de Tecnologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005. 2 v.
Reimpressões:
1a reimpr. em jun. 2008
2a reimpr. em out. 2013
Edições:
Sabe-se também da referência a uma edição de “O Conceito de Tecnologia” (anterior à de 2005) editada pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) pela Coleção “Os Desenvolvimentistas”.
Acesso a obra:
➡ Visualizar trechos do livro (2º volume) no Google Books
➡ Baixar (arquivo PDF) do Sumário da obra, pelo site da Editora Contraponto
Resenhas sobre a obra:
- VASCONCELLOS, Gilverto Felisberto. O Computador e o analfabeto. [Jornal] Folha de São Paulo. São Paulo, 21 de agosto de 2005. Disponível em < http://www1.folha.uol.com.br/
fsp/mais/fs2108200514.htm >
Referências sobre a obra:
- “O conceito de tecnologia, escrito em dois volumes, com um total de mil e trezentas e vinte oito páginas, foi publicado recentemente pela Editora Contraponto, do Rio de Janeiro. Procurei saber como esse inédito foi parar na editora e descobri que, com a morte de Álvaro Vieira Pinto e sua esposa, um amigo da família, o advogado Perílio Guimarães Ferreira, passou a gerir os seus bens, inclusive aquele manuscrito, que lhe fora confiado. Com a morte do advogado, sua irmã, Orsely Guimarães Ferreira de Brito, ex-aluna de Álvaro, organizando os pertences do irmão falecido, encontrou no meio dos seus livros o manuscrito de O conceito de tecnologia. Conversando com sua amiga Marília Barroso, também ex-aluna de Álvaro, reconheceu sua letra e também a importância das páginas. Através de contatos de ambas com a professora Maria da Conceição Tavares, realizaram o contato com a Editora Contraponto e, imediatamente, providenciaram a sua publicação.” (FÁVERI, 2014, p.101-102)
- “Vieira Pinto — No meu livro sobre tecnologia trato da teoria da comunicação que contribui para a análise desse processo [o da Educação/Pedagogia]. Fiz a crítica da cibernética encontrando algumas noções que, se não são originais, precisam ser consideradas fundamentais. Por exemplo: é indispensável o caráter de encontro de consciências no ato da aprendizagem, porque a educação é uma transmissão de uma consciência a outra, de alguma coisa que um já possui e o outro ainda não. A teoria dialética do conhecimento é fundamentalmente cibernética, no sentido dialético da palavra. Não a cibernética empírica que é essa aí que se faz. Não se trata da entrega de um embrulho de uma pessoa para outra, mas de possibilitar uma modificação no modo como essa outra pessoa, que é o aluno, está capacitado para receber embrulhos. […] A resistência do aluno ao aprendizado é um fator de modificação da consciência do educador, e não uma obstinação, uma incompetência. Mostrar e trazer a educação para o domínio da cibernética é uma imposição causada por duas ordens de fatores: 1) as massas educadas cada vez maiores; 2) e ao mesmo tempo a mecanização dos processos pedagógicos. Se o educador não se preparar, não terá condições para introduzir o verdadeiro fator, decisivo, no ato educativo, que e o papel da consciência. Fica prisioneiro do que a cibernética chama de hardware (todo o material, toda a parte mecânica, instrumental). É evidente que o professor não pode transmitir flexibilidade ao seu ensino se não a possui ele próprio na sua formação e na sua prática.” (Álvaro Vieira Pinto em entrevista concedida a Betty Oliveira, 1982 In: VIEIRA PINTO, 2010, p.23-24, adição nossa)