Foto de Álvaro Vieira Pinto em palestra de Jean-Paul Sartre no ISEB (1960)

Foto de Álvaro Vieira Pinto com Jean-Paul Sartre encontrada por Breno Costa na Tese de Doutorado (2017) “A trajetória intelectual e política de Roland Corbisier” de Fabrício Augusto Souza Gomes.

Na tese encontra-se a legenda: “Figura 3. Jean-Paul Sartre (de óculos), numa palestra no ISEB, em 1960. Sartre viajara ao Brasil a convite de Roland Corbisier. Acervo da família, doado a Fabrício Augusto Souza Gomes.” 

Esta e outras fotos de Vieira Pinto podem ser encontradas na seção Recursos > Fotos do site da Rede de Estudos sobre Álvaro Vieira Pinto.

Álvaro Vieira Pinto na palestra de Jean-Paul Sartre, no ISEB, em 1960.

Foto encontrada por Breno Costa na Tese de Doutorado (2017) “A trajetória intelectual e política de Roland Corbisier” de Fabrício Augusto Souza Gomes. com legenda: “Figura 3. Jean-Paul Sartre (de óculos), numa palestra no ISEB, em 1960. Sartre viajara ao Brasil a convite de Roland Corbisier. Acervo da família, doado a Fabrício Augusto Souza Gomes.”

Sobre 3º e futuros Colóquios: ideias para uma Rede descentralizada

Retomando a breve história do Colóquio Álvaro Vieira Pinto, a 1º edição foi realizada em 2016, na UNESC (Criciúma, SC), por Rafael Rodrigo Mueller e Graziela Fatima Giacomazzo, visando instigar o debate sobre pensamento de Álvaro Vieira Pinto. O prof. Rafael Rodrigo Mueller sugeriu que o evento tivesse realização contínua, de forma itinerante, passando por cidades diferentes. Em contato com a Rede de Estudos sobre Álvaro Vieira Pinto, com o Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade (PPGTE) da UTFPR e com Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu) da PUCRS, a 2ª edição foi organizada e realizada em 2017 na UTFPR (Curitiba, PR) por Rodrigo Freese Gonzatto, Luiz Ernesto Merkle, Rafael Rodrigo Mueller, Edla Eggert.

Durante o 2º Colóquio Álvaro Vieira Pinto, diversas/os pesquisadoras/es sinalizaram interesse em sediar um 3º Colóquio. Ao invés de tomar uma decisão unilateral por quem irá (e quem não irá) sediar o próximo Colóquio, ou, ainda, precisar criar mecanismos formais para decidir onde será e quem fará o evento (votações, sistema de membros, etc), a organização do último Colóquio sugere uma solução descentralizada: que aqueles/as que desejam/em criar eventos sobre Álvaro Vieira Pinto, que os planejem, divulguem e realizem. E que a Rede continue com seu papel de apoiar as pesquisas e estudos sobre Álvaro Vieira Pinto.

A Rede de Estudos sobre Álvaro Vieira Pinto não visa centralizar o debate sobre Vieira Pinto neste ou outro espaço específico. Mudamos o nome de “Centro” para “Rede” com este objetivo, promovendo a formação da comunidade (pelo grupo de facebook e a lista de email), gerindo meios de divulgação (este site e a página no facebook) e disponibilizando recursos abertos e livres (levantamento da coleção de referências, dados sobre Álvaro Vieira Pinto e edição da wikipedia).

Acreditamos que existe espaço e interesse na realização de muitos outros eventos sobre Álvaro Vieira Pinto, de modo distribuído. Atualmente, não temos uma “saturação” de debates sobre Vieira Pinto, mas o contrário: precisamos de mais debate! Acreditamos que em um mesmo ano podem haver dois ou mais Colóquios (e outros eventos: Seminários, Congressos, Encontros, etc), se assim houverem pessoas dispostas para realizá-los e público interessado em participar. Enquanto evento presencial, é preciso ativar a comunidade local e regional, sendo que o contato via rede web/internet pode articular contatos entre diferentes localidades. Deste modo, o sistema de numeração de Colóquios pode ser abandonado para uma nomenclatura que cada grupo pode criar com mais autonomia. Exemplo de formato para nome: “Colóquio Álvaro Vieira Pinto (Ano, Cidade)”, tal como, por ex, os já realizados: Colóquio Álvaro Vieira Pinto (2016, Criciúma) e Colóquio Álvaro Vieira Pinto (2017, Curitiba).

Entendendo que os dois Colóquios já realizados foram considerados interessantes pela comunidade, buscamos pontos que acreditamos constituírem um formato básico para futuros Colóquios, neste modelo descentralizado. A base destes três pontos é a noção de desenvolvimento de uma comunidade de trabalho conjunto:

  1. Evitar conteúdo exclusivamente endogênico. Oferecer palestras e/ou mesas com diferentes participações, evitando por exemplo, que as palestras do Colóquio sejam realizadas apenas pelos/as próprios/as organizadores/as, estimulando a troca entre o diversos grupos que pesquisam Vieira Pinto. Deste modo, o Colóquio pode oxigenar a comunidade local/regional e permitir a interação entre comunidades interessadas.

  2. Registrar as palestras e do conteúdo do evento (preferencialmente em vídeo), para que aqueles que não puderem comparecer no local/data, e para que futuros interessados possam se informar e estudar, mantendo a memória do evento e da pesquisa sobre Vieira Pinto. Este registro deve ser disponibilizado para acesso público com licença pública que permita acesso, uso, armazenamento e distribuição. O Colóquio ganha força ao produzir para toda a comunidade, não apenas os presentes.

  3. Favorecer a participação da comunidade. Disponibilizar espaço no evento para uma agenda da comunidade, com espaço para apresentação de artigos, apresentação dos grupos de pesquisa ou debate entre pesquisadores/as e interessados, etc. Em caso de publicações, de qualquer tipo, que estas sejam disponibilizada para acesso público com licença pública que permita acesso, uso, armazenamento e distribuição.

Outra recomendação, é que o evento evolua, se tornando mais relevante e sadio para a comunidade. No evento de 2017 houveram situações de constrangimento e, deste modo, recomenda-se fortemente que, a partir de 2018, todo evento no mínimo inclua a instituição e divulgação de políticas anti-assédio, como, por exemplo: http://softwarelivre.org/flisol2015-curitiba/politica-anti-assedio

Acreditamos que estas indicações formam uma base para que o evento mantenha um compromisso de formação de comunidade e produza materiais que sirvam à estudantes, professores/as e pesquisadoras/es, atuais e do futuro, mesmo que não participem presencialmente do evento. Em breve disponibilizaremos aqui no Rede de Estudos Álvaro Vieira Pinto materiais, informações, planilhas e documentos utilizados para realizar o Colóquio de 2017 em Curitiba, a fim de ajudar a organização dos futuros Colóquios, e incentivar atividades que promovam nossas comunidades de pesquisa.

Errata: correções em dados biográficos de Álvaro Vieira Pinto

Constava no site da Rede de Estudos Álvaro Vieira Pinto, as seguintes informações abaixo descritas, que foram atualizadas em 22 de agosto de 2017 e são aqui retificadas:

  • Na página deste site Resumo Bibliográfico agora consta: “[Álvaro Vieira Pinto] faleceu de infarto (…) aos 77 anos” (e não aos 78 anos, como constava anteriormente, erroneamente), tendo que Álvaro Borges Vieira Pinto nasceu em 11 de novembro de 1909 e faleceu em 11 de julho de 1987.
  • Na página deste site Resumo Bibliográfico agora consta: “faleceu de infarto, em 11 de junho de 1987” (e não em julho, como constava anteriormente, erroneamente), sendo assim corrigido o erro de digitação.

 

 

O “Centro” agora é “Rede de Estudos sobre Álvaro Vieira Pinto”

Quando iniciamos este projeto, em 2015, a proposta inicial era de centralizar informações de pesquisa sobre Álvaro Vieira Pinto, para auxiliar pesquisadoras e pesquisadores a encontrar materiais sobre o filósofo. Em maio de 2017  o nome do projeto de “Centro de Estudos sobre Álvaro Vieira Pinto” foi alterado para “Rede de Estudos sobre Álvaro Vieira Pinto“, visando ressaltar seu caráter de comunidade de pesquisa e abrir a participação das diversas redes de investigação em torno do pensamento e obra do pensador brasileiro.

Encontradas referências da Revista “Pelo Brasil” n.3

Álvaro Vieira Pinto escreveu textos para a revista “Pelo Brasil”, da qual era proprietário. Entretanto, ainda temos poucas informações sobre a revista e as publicações do filósofo. Seguem referências encontradas em pesquisa realizada por Norma Côrtes.

Revista Pelo Brasil, n.3 (1928)

Primeira página da revista "Pelo Brasil", nº 3 (ano 1), de 10 de novembro de 1928 (Rio de Janeiro).

Primeira página da revista “Pelo Brasil”, nº 3 (ano 1), de 10 de novembro de 1928 (Rio de Janeiro).

A referência à Revista “Pelo Brasil”, nº 3 (ano 1), de 10 de novembro de 1928 (Rio de Janeiro) foi encontrada pela referência a esta publicação depositada na hemeroteca do IHGB (Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro).

Revista Pelo Brasil

A Revista “Pelo Brasil” provavelmente teve circulação entre 1928 até 1929. Ainda temos poucas informações sobre a revista, mas sabe-se que a marca da revista era de propriedade de Álvaro Vieira Pinto, e que este foi diretor-proprietário da revista. Tem-se até o momento ciência de 3 edições da revista:

  • PELO BRASIL. Anno 1, n.3. Rio de Janeiro, 10 nov. 1928.
  • PELO BRASIL. Anno 1, n.5. Rio de Janeiro, 10 dez. 1928.
  • PELO BRASIL. Anno 1, n.9. Rio de Janeiro, 15 fev. 1929.

As referências aqui apontadas foram encontradas referências da Revista Pelo Brasil por Luiz Ernesto Merkle e Norma Côrtes.

 

Revista Pelo Brasil, n.3 (1928)

Primeira página da revista "Pelo Brasil", nº 3 (ano 1), de 10 de novembro de 1928 (Rio de Janeiro).

Primeira página da revista “Pelo Brasil”, nº 3 (ano 1), de 10 de novembro de 1928 (Rio de Janeiro).

 

Revista Pelo Brasil, n.5 (1928)

Capa da revista "Pelo Brasil", nº 5 (ano 1), de 10 de dezembro de 1928 (Rio de Janeiro).

Capa da revista “Pelo Brasil”, nº 5 (ano 1), de 10 de dezembro de 1928 (Rio de Janeiro).

Revista Pelo Brasil, n.9 (1929)

Capa da revista "Pelo Brasil", nº 9 (ano 1), de 15 de fevereiro de 1929 (Rio de Janeiro).

Capa da revista “Pelo Brasil”, nº 9 (ano 1), de 15 de fevereiro de 1929 (Rio de Janeiro).

Indicações metodológicas para a definição do subdesenvolvimento

Indicações metodológicas para a definição do subdesenvolvimento (Revista Brasileira de Ciências Sociais, Belo Horizonte)
Artigo, 1963

VIEIRA PINTO, Álvaro. Indicações metodológicas para a definição do subdesenvolvimento. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. III, n. 2 (jul). Belo Horizonte: Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de Minas Gerais, 1963. p.252-279.

Acesso a obra:

➡     Acessar artigo no Internet Archive

➡     Acessar artigo no repositório Arcaz da UTFPR – Curitiba

Sobre a obra:

  • “Em julho de 1963, publica, pela Revista Brasileira de Estudos Sociais do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade de Minas Gerais, o artigo “Indicações metodológicas para  a definição de subdesenvolvimento”.”  (CÔRTES, 2003, p.320-321, grifos da autora)
  • “Em meio a essa mobilização nacional populista, em 1963, desencadeia-se uma campanha anti-isebiana através dos meios de comunicação e, em meio a esta agitação social, Álvaro Vieira Pinto, escreve um artigo de vinte sete páginas, em julho de 1963, publicado na Revista Brasileira de Ciências Sociais, de publicação quadrimestral, no vol. III de julho de 1963 – n.2, p.242-279, com o título “Indicações metodológicas para a definição do subdesenvolvimento”, para responder às críticas de leitores e estudiosos contrários a sua concepção de subdesenvolvimento.” (FÁVERI, 2014, p.99-100)

Considerações sobre a lógica do antigo estoicismo

Indicações metodológicas para a definição do subdesenvolvimento
Artigo, 1963

VIEIRA PINTO, Álvaro. Indicações metodológicas para a definição do subdesenvolvimento. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. III, n. 2 (jul). Belo Horizonte: Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de Minas Gerais, 1963. p.252-279.

Acesso a obra:

➡     Acessar artigo no repositório Arcaz da UTFPR – Curitiba

Sobre a obra:

  • “Em julho de 1963, publica, pela Revista Brasileira de Estudos Sociais do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade de Minas Gerais, o artigo “Indicações metodológicas para  a definição de subdesenvolvimento”.”  (CÔRTES, 2003, p.320-321, grifos da autora)
  • “Em meio a essa mobilização nacional populista, em 1963, desencadeia-se uma campanha anti-isebiana através dos meios de comunicação e, em meio a esta agitação social, Álvaro Vieira Pinto, escreve um artigo de vinte sete páginas, em julho de 1963, publicado na Revista Brasileira de Ciências Sociais, de publicação quadrimestral, no vol. III de julho de 1963 – n.2, p.242-279, com o título “Indicações metodológicas para a definição do subdesenvolvimento”, para responder às críticas de leitores e estudiosos contrários a sua concepção de subdesenvolvimento.” (FÁVERI, 2014, p.99-100)

Note sur la traduction de Platon, Timée 43 b

Note sur la traduction de Platon, Timée 43 b
Artigo, 1952

VIEIRA PINTO, Álvaro. Note sur la traduction de Platon, Timée 43 b. In: Revue des Études Grecques, v. 65, n. 306-308. Paris, jul./dez 1952. p.469–473.

Acesso a obra:

➡     Acessar artigo no repositório Arcaz da UTFPR – Curitiba

➡     Acesso online pelo repositório da Persée e da Revue des Études Grecques

➡     Acesso online pelo repositório da Persée e da Revue des Études Grecques (2)

Sobre a obra:

  • “Ao retornar em 1950, torna-se o titular da cadeira de História da Filosofia da FNfi. Sua longa tese de livre-docência, Ensaio sobre a dinâmica na cosmologia de Platão, dedicada a San Thiago Dantas, deu origem a pequeno trabalho especial publicado na Revue des Études Grecques, e foi aprovada em grau máximo pela banca examinadora formada pelos seguintes professores: Nilton Campos, Leandro Ratsibona, Lívio Teixeira, José Barreto Leite e frei Damião Berge.” (CÔRTES, 2003, p.318)
  • “Em 1951, Vieira Pinto publicará na Revista do Diretório Acadêmico da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, sua tradução do Perì Phýseos de Parmênides, e em 1952, na Revue des Études Grecques, um pequeno comentário ao passo 43b, do Timeu, no qual propõe uma leitura das dificuldades de tradução (…)“ (MORAES AUGUSTO, 2009/10, p.116)
  • “A partir dessa leitura, Vieira Pinto procurará mostrar que tal passagem expressa a concepção platônica da natureza retilínea do movimento natural e espontâneo que anima as partículas materiais elementares, e confrontando-a com Timeu, 31a – onde Platão explica as condições nas quais a alma cósmica é imposta ao corpo do universo e como devemos a ele a instituição do movimento circular periódico e a supressão do movimento das partículas materiais livres –, concluirá que na visão cosmológica platônica já está contida a ‘intuição do princípio da inércia.’ ” (MORAES AUGUSTO, 2009/10, p.117)